sexta-feira, 16 de março de 2012

MG: Proteção à criança e ao adolescente é precária

Veículo(s) Estado de Minas - MG
Casos de crianças e adolescentes que têm seus direitos desrespeitados desafiam os conselhos tutelares de Belo Horizonte (MG). "O movimento é grande e o tempo está apertado", diz o conselheiro Ronaldo de Jesus Ferreira. Para aliviar a demanda e cumprir determinação nacional, o número de conselhos tutelares na capital mineira deveria saltar de nove para 24. De acordo com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), o município deve ter um conselho tutelar para cada grupo de 100 mil habitantes. No entanto, no último ano, nada foi feito. "Por enquanto, a PBH não tem planos em aumentar o número de conselhos tutelares", afirmou a assessora do gabinete da Secretaria Municipal de Políticas Sociais Carla Machado, ex-presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente.

Especialista –De acordo com Ariel de Castro, presidente da Fundação Nacional da Criança da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), é raro o município que cumpre a resolução do Conanda. O problema, além de quantitativo, é qualitativo. A infraestrutura, na maioria das vezes, é precária: falta telefone, computador, internet, veículos, auxiliares. A remuneração dos funcionários é irrisória. Tudo isso colabora para o atual quadro de vulnerabilidade. Seria fundamental que os promotores da infância e da adolescência propusessem ações exigindo a garantia do funcionamento adequado dos conselhos, desde a questão da proporção até a eficiência da rede de proteção, que inclui a disponibilidade de abrigos e de atendimento à saúde”.

Fonte: Portal ANDI

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