Assessoria de Comunicação Social Classificação da Notícia: Institucional
02/09/2011 17:36:27
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Redatora: anbar - MTbBA 690
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Promotores em início da carreira avaliam
dificuldades no exercício funcional
dificuldades no exercício funcional
Como
seria para um bacharel em Direito submeter-se a um rigoroso concurso
público e depois aportar num município populoso ocupando a função de
promotor de Justiça em meio à grande expectativa da população, onde não
existe a estrutura adequada, estando vagos os cargos de delegado e de
juiz? Esta é a realidade vivenciada por muitos membros do Ministério
Público estadual que estão discutindo durante todo o dia de hoje, dia 2,
durante um encontro realizado pela Instituição, no Centro de Estudos e
Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf). Na oportunidade, esses desafios,
dificuldades e expectativas estão sendo avaliados pelos novos promotores
de Justiça que ingressaram no MP em 2010 e 2011, estando no período
inicial do exercício funcional.
Um encontro desses é
interessante por proporcionar uma troca de experiência entre os colegas
e ajuda a chegar a soluções para resolver o grande número de problemas
que chegam à Promotoria, pontua o promotor de Justiça Moacir
Nascimento, que, em junho do corrente, assumiu a função em Bom Jesus da
Lapa, a 777 km de Salvador. Experiência sobre a atuação do Ministério
Público ele tem porque em seu estado de origem, o Rio Grande do Norte,
foi assessor do MP, onde foi aprovado em concurso com apenas 18 anos de
idade.
Também diz que advogou na
iniciativa privada, concursado pelo Banco do Nordeste, onde era muito
cobrado, mas entende que agora, na condição de promotor de Justiça, com
tantas demandas, sente-se muito mais cobrado, chegando ao nível da
angústia. Na região oeste, onde está lotado, os processos foram
acumulados por falta de titulares durante muito tempo e as solicitações
diárias são inúmeras, explica o promotor de Justiça, o que foi
compartilhado pela colega Michele Resgala, de Santa Maria da Vitória, a
872 km de Salvador.
Titular
em Carinhanha, a 899 km de Salvador, o promotor de Justiça Thiago
Fonseca diz que, pelo menos passou a contar com um servidor para lhe
auxiliar, pois o município com quase 29 mil habitantes não tem juiz, nem
delegado, e ele ainda é promotor de Justiça substituto em Malhada e
auxiliar em Guanambi. A dificuldade que está enfrentando, segundo
explicou, não é diferente da que vivenciou no Maranhão, onde integrou o
MP. Mas lá, pelo menos o trabalho fluía porque tinha um juiz e um
delegado atuantes. A dificuldade era mais estrutural, que ia da
alimentação à rede de esgoto. Mas entende que encontros como o de hoje,
quando as dificuldades são compartilhadas, possibilitam a viabilização
de soluções comuns para os problemas identificados nas comarcas.
O encontro foi aberto pelos
promotores de Justiça José Renato Oliva, coordenador do Ceaf; Márcio
Fahel, secretário-geral do MP; Antônio Villas Boas, chefe de gabinete
do MP; com participação de Júlio Travessa, coordenador do Centro de
Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais (Cocrim), e Norma
Angélica Cavalcanti, presidente da Associação do Ministério Público do
Estado da Bahia (Ampeb). José Renato disse que, pela manhã, o objetivo
maior foi ouvir os colegas, sendo complementado por Márcio Fahel que
mostrou a importância de partir do pensamento coletivo para definir
posições que sejam positivas para a atuação da Instituição que preza
pela constância da boa política de relacionamento.
O reencontro com as turmas
novas, segundo Antônio Villas Boas, é significativo e ele aproveitou
para falar sobre a criação do Comitê Gestor de Segurança que, na
próxima semana, deverá contar com um link na página do MP na internet
contendo orientações valiosas. Sobre as dificuldades elencadas, Norma
Angélica lembrou que elas existem também na capital e que já começou um
programa de visitas às Promotorias Regionais, conclamando os colegas a
se associarem à Ampeb onde pretende intensificar a luta em busca de
melhorias para a categoria. As dificuldades de conectividade,
inclusive, foram levantadas por alguns promotores de Justiça que
tiveram notícias sobre o projeto que vem sendo posto em prática desde o
ano passado e que visa melhorar as comunicações.
ASCOM/MP – Telefones: (71) 3103-0446/ 0449/ 0448/ 0499/ 6502
Fonte: MP/BA
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