25/03/2011 12h33
- Atualizado em
25/03/2011 13h01
Ele estava numa casa abandonada no bairro Ibirapitanga.
Bebê permanece internado a pedido do Conselho Tutelar.
Policiais da 50ª DP (Itaguaí) prenderam, na manhã desta sexta-feira (25), o padrasto suspeito de ter espancado um bebê de 1 ano e 5 meses
e a mãe da criança, na noite de terça-feira (22), em Itaguaí, na Região
Metropolitana do Rio. De acordo com agentes da delegacia, o suspeito
estava numa casa abandonada no bairro Ibirapitanga, cerca de quatro
quilômetros de onde mora.
"Ele diz que reagiu a uma injusta agressão. Nós queríamos entender a
agressão de quem, já que se trata de uma criança de 1 ano e 5 meses",
disse o delegado Julio César Vasconcellos, da 50ª DP (Itaguaí), que
afirmou que ele tem três passagens pela polícia, sendo duas por
agressões à mulher eu uma por lesão corporal. "Ele vai responder por
tentativa de homicídio, lesão corporal, pela ameaça e pelo cárcere
privado", completou Vasconcellos.
A criança, segundo a mãe, teria sido agredida na cabeça e no rosto com
um pedaço de madeira e um tamanco porque estava chorando. Internado na
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaguaí, o menino passa bem e já
poderia ter tido alta. Mas a pedido do Conselho Tutelar, vai permanecer
internado.
“O Ministério Público já está ciente e estamos providenciando um abrigo
para abrigar, abraçar essa família que, em tese, não tem para onde ir
nesse momento”, contou o delegado.
Atingido por tamanco
O menino foi internado em estado grave, com traumatismo craniano na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaguaí, na quinta-feira (24), depois de ter sido espancado. A mãe denunciou o padrasto.
De acordo com a mãe, a criança foi atingida no rosto e na cabeça com um
pedaço de madeira e um tamanco. Ela contou que também foi agredida pelo
companheiro ao tentar defender o filho. Com ferimentos na boca e na
cabeça, ela foi levada ao Instituto Médico Legal (IML), na madrugada
desta sexta-feira, para fazer exames de corpo de delito.
"Ele é todo nervoso, não gosta de criança. Começou a bater com tamanco
no rosto, depois com paulada, porque ele estava chorando", contou a mãe
do bebê.
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Cárcere privado
Ela contou aos policiais também que a agressão aconteceu na noite de terça-feira (22), mas que ela não conseguiu buscar atendimento médico porque ficou trancada dentro da própria casa com o bebê e outros dois filhos.
Somente quase 36 horas após a agressão, na manhã da quinta, um dos
filhos mais velhos conseguiu escapar e pedir ajuda aos vizinhos.
Fonte: G1
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