terça-feira, 27 de setembro de 2011

Clipping de Notícias/ Portal ANDI

Brasil tem alto índice de mortes maternas
Veículo(s) Gazeta de Alagoas - AL
Gravidez, em essência, é vida. Mas, no Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que, anualmente, cerca de 1,6 mil mulheres morrem no período entre a gestação e seis semanas após o parto, por complicações decorrentes ou agravadas pelo estado reprodutivo. Tão chocante quanto esta inversão de eventos é saber que mais de 90% dos óbitos são evitáveis, causados, por exemplo, por tratamento inadequado e negligência. A taxa mais recente de mortalidade materna no País, segundo o próprio ministério, é de 2007 e aponta 75 óbitos por 100 mil nascidos vivos. É alta, de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que determina 35 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Além disso, a realidade é ainda mais dramática, já que a notificação das mortes, embora obrigatória, não é plenamente confiável.


 Pesquisa mostra que adolescentes não têm dificuldade de comprar cigarro

Veículo(s) Diário de Pernambuco - PE | O Globo - RJ
Embora a proibição esteja no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei Federal 10.702 de 2003 e estampada nas embalagens de cigarros, adolescentes não têm dificuldades para comprar o produto no comércio do Rio de Janeiro, em bares e até em bancas de jornais. Pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revela o porquê do tabagismo ser hoje considerado uma doença pediátrica pela Organização Mundial de Saúde (OMS): em algumas capitais do País, 52,6% das meninas entre 13 e 15 anos já compraram cigarros, assim como 48,1% dos meninos da mesma faixa etária. Os números fazem parte da publicação A situação do tabagismo no Brasil, do Inca, e reúne outros dados de pesquisas do Sistema Internacional de Vigilância do Tabagismo, da OMS, realizadas no Brasil entre 2002 e 2009.


Cresce o número de bebês prematuros e por partos cesarianos

Veículo(s) Correio Braziliense - DF
Pesquisadores brasileiros vão consultar 24 mil mulheres de todo o País para investigar as etapas de nascimento e descobrir, entre outros aspectos, a razão do aumento do número de bebês prematuros e por partos cesarianos. Entre 1997 e 2007, o número de partos não naturais aumentou 44%. Coordenado pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Osvaldo Cruz, o levantamento inédito, intitulado Nascer no Brasil, também quer apontar as causas de mortalidade materna e neonatal. Coordenadora do Núcleo da Saúde da Mulher no Ministério da Saúde, Esther Vilela define o alto número de bebês prematuros como uma "epidemia oculta". "É uma prematuridade em consequência da cesárea de hora marcada. Hoje, se programa tudo, até o dia em que o bebê vai nascer, de acordo com a comodidade da família e do profissional", diz.


Riscos– Segundo Daphne Hattner, coordenadora regional do estudo e professora da Universidade de Brasília (UnB), a prematuridade em decorrência de uma cesariana programada pode trazer algumas complicações para o recém-nascido. A principal delas acontece quando o bebê nasce antes de o sistema pulmonar estar completamente desenvolvido. "Respirar aqui fora é o básico para o recém-nascido. Se o bebê nasce antes da hora, isso pode ser comprometido", detalha.

Dor de cabeça crônica afeta dois milhões de crianças e adolescentes no Brasil

Veículo(s) O Estado de S. Paulo - SP
Quase dois milhões de crianças e adolescentes brasileiros sofrem com dor de cabeça pelo menos dez dias por mês. Por falta de diagnóstico e tratamento adequado, quase metade dos jovens faz uso abusivo de analgésicos, o que pode piorar o quadro a longo prazo e trazer prejuízos à saúde. A estimativa foi feita pelo neurologista Marco Antônio Arruda, da Sociedade Brasileira de Cefaleia, com base em uma pesquisa realizada com 6.383 crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos. Mais de 80% dos entrevistados disseram já ter sentido dor de cabeça ao menos uma vez, 10% foram diagnosticados como portadores de cefaleia tensional e 8%, de enxaqueca. “Cerca de 2,5% têm o que chamamos de cefaleia crônica de alta frequência e, desses, 53% disseram tomar analgésico mais de dez dias por mês. É um exagero”, diz Arruda.

Fonte: Portal ANDI

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