terça-feira, 10 de maio de 2011

Morre menino que fez transplante de coração no RJ

Patrick Alves estava em estado crítico e necessitava de suporte respiratório.
Ele foi submetido à cirurgia em 15 de abril, no Instituto Nacional de Cardiologia.

Do G1 RJ

Patrick coração artificial (Foto: Reprodução / TV Globo) Menino Patrick morreu quase um mês após cirurgia
de coração (Foto: Reprodução / TV Globo)
Quase um mês após um transplante de coração, o menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, morreu na noite desta terça-feira (10). As informações foram confirmadas pela assessoria do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

O pai do menino, Luis Claudio Alves, informou que entre as causas da morte estão choque cardíaco e insuficiência renal. Ele faleceu por volta de 19h40. O corpo do menino será cremado na sexta-feira (13) no Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio.


Em nota oficial divulgada na noite desta terça-feira, o Instituto Nacional de Cardiologia (INC) informou que Patrick morreu de falência múltipla de órgãos, decorrente de uma infecção provocada por uma pneumonia.


Menino não respondia bem ao tratamento
 
Mais cedo, o hospital divulgou um boletim médico que dizia que o paciente não respondia bem ao tratamento. Patrick foi submetido à cirurgia em 15 de abril, no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

Os médicos explicaram, nesta terça-feira, que Patrick estava em estado crítico e necessitava de suporte respiratório e renal. O menino piorou no último fim de semana.
Em 29 de abril, os médicos chegaram a avaliar a possibilidade de reduzir a sedação no paciente, o que não aconteceu.

Patrick foi a primeira criança do Brasil a conviver com um coração artificial por cerca de 30 dias. O diretor do INC, Marco Antonio Mattos, explica que Patrick sofria de uma doença genética chamada miocardiopatia restritiva. Desde então, ele teve dois coágulos no coração e o órgão acabou se deteriorando, após uma das cirurgias para a retirada do coágulo. O coração artificial poderia ficar no corpo da criança por até três meses.

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