Por: Opera Mundi
O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância)
elevou nesta sexta-feira (22/07) para 780 mil o número de crianças que
vivem em território da Somália e correm o risco de morrer de fome se não
receberem ajuda imediata.
"Estamos falando apenas da Somália", relatou em entrevista coletiva a porta-voz do Unicef em Genebra, Marixie Mercado, que acrescentou que o número total de crianças em situação de "desnutrição severa" na Somália, Quênia e Etiópia é de 2,3 milhões neste momento.
O dado supera o divulgado na terça-feira pelo Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), que cifrou em 500 mil a quantidade de crianças que enfrentam "um iminente risco de morte" na Somália. A ONU decretou na quarta-feira a situação de crise de fome em duas regiões do sul da Somália, Bakool e Lower Shabelle, uma circunstância que não era observada no país desde 1992.
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Nas últimas horas, as Nações Unidas frisaram que se trata da "pior crise alimentar" dos últimos anos, e redobrou seus esforços para que a comunidade internacional contribua com os recursos financeiros necessários para combatê-la. A organização internacional solicitou a seus membros US$ 1,9 bilhão para ajudar à Etiópia, Quênia e Somália, mas por enquanto só recebeu menos da metade dessa quantia.
"Temos um rombo de US$ 1 bilhão", disse na quinta-feira a subsecretária geral para a Ocha (Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU), Valerie Amos, que advertiu que a crise vai ser longa.
Neste contexto, o Unicef anunciou nesta sexta-feira que deve iniciar um plano especial para aumentar de maneira maciça suas operações humanitárias no Chifre da África (Somália, Etiópia, Djibuti e Eritreia). "Estamos preparando nossa capacidade logística para entregar provisões de alimentos suplementares sem precedentes por toda a região", declarou Shanelle Hall, diretora de provisões do Unicef.
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"Se quisermos salvar vidas, temos que atuar agora. Temos que fazer chegar quantidades enormes de remédios, vacinas e provisões nutricionais na região o mais rapidamente possível e entregá-los às crianças que mais necessitam", declarou Hall.
Desde o início de julho, o Unicef conseguiu fazer chegar 1.300 toneladas de provisões às áreas do sul da Somália mais afetadas pela seca e o conflito armado, os causadoras desta catástrofe humana.
Mas o esforço é claramente insuficiente, visto que a previsão é que apenas 240 mil crianças serão beneficiados pela ajuda do Unicef, que estima que precisará de US$ 100 milhões até o final de ano para poder executar a operação com sucesso.
"Estamos falando apenas da Somália", relatou em entrevista coletiva a porta-voz do Unicef em Genebra, Marixie Mercado, que acrescentou que o número total de crianças em situação de "desnutrição severa" na Somália, Quênia e Etiópia é de 2,3 milhões neste momento.
O dado supera o divulgado na terça-feira pelo Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), que cifrou em 500 mil a quantidade de crianças que enfrentam "um iminente risco de morte" na Somália. A ONU decretou na quarta-feira a situação de crise de fome em duas regiões do sul da Somália, Bakool e Lower Shabelle, uma circunstância que não era observada no país desde 1992.
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"Temos um rombo de US$ 1 bilhão", disse na quinta-feira a subsecretária geral para a Ocha (Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU), Valerie Amos, que advertiu que a crise vai ser longa.
Neste contexto, o Unicef anunciou nesta sexta-feira que deve iniciar um plano especial para aumentar de maneira maciça suas operações humanitárias no Chifre da África (Somália, Etiópia, Djibuti e Eritreia). "Estamos preparando nossa capacidade logística para entregar provisões de alimentos suplementares sem precedentes por toda a região", declarou Shanelle Hall, diretora de provisões do Unicef.
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Desde o início de julho, o Unicef conseguiu fazer chegar 1.300 toneladas de provisões às áreas do sul da Somália mais afetadas pela seca e o conflito armado, os causadoras desta catástrofe humana.
Mas o esforço é claramente insuficiente, visto que a previsão é que apenas 240 mil crianças serão beneficiados pela ajuda do Unicef, que estima que precisará de US$ 100 milhões até o final de ano para poder executar a operação com sucesso.
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