Carolina Pimentel e Daniella Jinkings
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia
votou a favor da interrupção da gravidez de feto anencéfalo e que o
aborto não seja considerado crime nesses casos. Para a ministra, a
mulher que não tem opção de interromper esse tipo de gravidez sofre com o
medo e a vergonha.
"A mulher que não pode interromper essa gravidez tem medo do que pode
acontecer, o medo físico, psíquico e de vir a ser punida penalmente",
alegou a ministra.
Cármen Lúcia destacou que o julgamento de hoje não trata de estimular a
prática do aborto no país, mas de interromper uma gestação em que o
feto não têm condições de sobreviver fora do útero.
A sessão foi interrompida. Na retomada, irão votar os ministros Ricardo
Lewandowski, Carlos Ayres Britto, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cezar
Peluso.
Os cinco que já proferiram seus votos - Marco Aurérlio Mello (relator),
Rosa Weber, Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Cármen Lúcia - foram favoráveis
à ação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), que
pede a descriminalização do aborto em casos de feto com anencefalia
(malformação do tubo neural).
Edição: Rivadavia Severo
Fonte: Agência Brasil
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