Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
“Demorei um bom tempo para construir o meu poema, a professora
treinava muito. Em casa, minha mãe me incentivou a caprichar. Acho que o
prêmio vai estimular os meus colegas a ler e estudar muito. Estou muito
contente”, comemorou Henrique, um dos cinco vencedores na categoria
Poema.
A professora de Henrique também comemorou a vitória na premiação.
Simone Bispo foi finalista nas duas edições anteriores, com medalhas de
bronze e prata. Segundo ela, é no resultado positivo da competição que
encontra forças para driblar os obstáculos da profissão. “É difícil.
Algumas pessoas não acreditam no desempenho das crianças e alguns alunos
não querem estudar. É preciso ter muita persistência e compromisso com a
leitura e a escrita”, diz Simone.
Para Alan Francisco Gonçalves Souza, professor de Jhonatan e mais 65
alunos, a conquista “deu muito trabalho”. “Chegamos a refazer o
material em sala de aula mais de dez vezes. Tivemos vários problemas, o
material da Olimpíada não chegava em nossa escola, tivemos que usar o
que estava disponível na internet, mas o resultado é muito gostoso, ver
os alunos animados”, disse Alan, que conquistou o prêmio pela primeira
vez.
Ao todo, a Olimpíada reuniu em Brasília 152 semifinalistas e teve a
participação de quase 3 milhões de alunos do 5º ano do ensino
fundamental até o 3º ano do ensino médio de escolas públicas. Todos os
semifinalistas receberam tablets.
A Olimpíada da Língua Portuguesa é uma parceria entre o Ministério
da Educação (MEC) e a Fundação Itaú Social, sob a coordenação técnica do
Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária
(Cenpec). O objetivo da competição é influenciar na melhoria do ensino
da leitura e da escrita, com ações de formação continuada para
professores de 5º e 6º anos do ensino fundamental e orientar a produção
de textos dos alunos da rede pública.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário