Menina de 2 anos chegou sem vida ao hospital .
Ela foi trazida pelo padrasto e a mãe. Hoje pela manhã o delegado
acionou o Conselho Tutelar de Correntina. Já entramos em contato com o
pai da criança, que mora em Aparecida de Goiânia. A menina inclusive
ficou na guarda do pai uma vez durante seis meses, segundo o Conselho da
região, mas como não descobriram nada que pudesse comprovar agressões
da mãe, a criança retornou", informou um representante do Conselho
Tutelar de Santa Maria da Vitória que não quis se identificar. Ainda
segundo o representante, a menina não tem certidão de nascimento, apenas
cartão de vacina.
O corpo de Ytharajá está no Departamento de Polícia
Técnica (DPT) de Santa Maria da Vitória e a polícia só poderá confirmar a
suspeita de espancamento após o resultado. Há informações ainda não
confirmadas de que os suspeitos bebiam muito e de que a menina também já
teria sido internada no dia 24 de março em um hospital por causa de
infecção.
Carol
Neves Redação CORREIOcaroline.neves@redebahia.com.br
A mãe e o padrasto da criança de 2 anos que morreu com suspeita de ter
sido espancada ficarão detidos na delegacia de Santa Maria da Vitória, a
878 km de Salvador, segundo informações da delegacia local. Ythara
Lorrane da Silva morreu por volta das 23h30 da quarta-feira. Segundo o
depoimento da mãe, Elisabete Cristina da Silva, 22 anos, a menina tomou
uma queda na terça-feira à noite em casa, no povoado de Mucambo, mas ela
achou que a criança estava bem e só a levou para o Hospital Municipal
de Correntina na quarta-feira, depois que ela começou a apresentar um
sangramento com mau cheiro e um inchamento na cabeça. A criança já
chegou sem vida ao hospital. Já o padrasto, Maycon de Jesus, 26 anos,
admitiu ao delegado Leonardo Souza Soares que depois que a criança caiu
Elisabete deu vários tapas na cara da menina. Chamada para depor
novamente, Elisabete admitiu a violência, mas disse que ficou nervosa ao
ver sua filha desacordada e agiu sem pensar. Por conta da agressão, o
delegado vai manter o casal detido enquanto ouve outras testemunhas.
Segundo o Conselho Tutelar de Correntina, que foi chamado pelo próprio
hospital depois que a criança deu entrada no local com sinais de
espancamento, já havia denúncias de maus tratos contra o casal - além da
criança de 2 anos, uma outra menina de 6 anos, filha de Maycon, estava
temporariamente com os dois, mas deve voltar para a casa da mãe em
Goiás. AntecedentesSegundo o Conselho Tutelar, a criança já havia sido
internada no hospital com infecção no dia 25 de março, quando Elisabete
quis levá-la para casa contra as ordens médicas. Na ocasião, o Conselho
foi novamente acionado e impediu que a criança saísse do hospital. Ainda
de acordo com o Conselho, o pai biológico da menina, que mora em
Aparecida de Goiânia, será contatado nesta sexta-feira. Ele já teve a
guarda da criança por seis meses, enquanto era investigada a denúncia de
maus tratos contra a menina. Elisabete tem ainda um filho de 4 anos,
que mora com o avô, segundo o delegado. A polícia aguarda o resultado do
laudo indicando as causas da morte de Ythara. Segundo o delegado
Soares, o Ministério Público já foi acionado e também deve acompanhar o
caso. (com informações da repórter Midiã Noelle)
Fonte: CMDCA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
do Adolescente de Correntina
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