Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Imagem extraída da Internet |
Apesar de ser do conhecimento público que o leite
materno é o mais importante alimento para bebês em seus primeiros seis meses de
vida, o recém-publicado informe da organização Save The Children "Superalimento
para bebês” (Superfood for babies) revelou que a prática vem sendo deixada de
lado em vários países, colocando em risco a saúde de crianças.
De acordo com o estudo, os índices de amamentação
estão parando ou até mesmo diminuindo em escala global. Países como México,
República Popular Democrática da Coreia e República Dominicana têm apresentado
os mais baixos indicadores de aleitamento materno ou de aleitamento como fonte
exclusiva de alimento.
O informe aponta que nestes casos existe
incapacitação profissional na área da saúde para orientar as mães sobre a
importância e a forma adequada de alimentar recém-nascidos. Outro agravante é a
falta de apoio às mães que trabalham, já que as licenças maternidade em alguns
países tem curta duração. "Na realidade, a maioria das mães que vivem em países
mais pobres não tem acesso a nenhum tipo de licença maternidade remunerada”,
explica o documento.
Por outro lado, Brasil, Nicarágua, Honduras e Peru
se destacam na América Latina em promover iniciativas para incentivar a prática
da amamentação e, consequentemente, o desenvolvimento infantil. Dentre esses
países, o Brasil aparece como "um pioneiro no desenvolvimento de políticas em
matéria de aleitamento materno e um exemplo para outros países”.
Para estimular a prática da amamentação, Save the
Children recomenda que governos e organizações civis reforcem ações sobre a
importância da prática do aleitamento materno como fonte exclusiva de alimento
para salvar a vida das crianças.
Benefícios do aleitamento materno
O aleitamento materno feito desde o nascimento pode
salvar 95 bebês por hora (830 mil por ano), em todo o planeta. O informe de
Save the Children reforça a importância de o bebê receber o colostro, primeira
secreção que sai do seio materno logo após o parto, em sua primeira hora de
vida depois do parto, para fortalecer o sistema imunológico e proteger a saúde
da criança, diminuindo consideravelmente a probabilidade de morte por causa de
doenças como diarreia e pneumonia.
Para ler o informe completo, em inglês, clique aqui.
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