Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
A meta do governo é imunizar 80% dos chamados grupos prioritários,
que incluem idosos com mais de 60 anos, gestantes, mulheres no período
de até 45 dias após o parto (período de puerpério), crianças de 6 meses a
2 anos, índios, profissionais de saúde e doentes crônicos. A população
carcerária também vai receber a dose.
Foram vacinadas 599 mil de crianças (13,71%); mais de 432 mil
trabalhadores de saúde (12,67%); 301 mil gestantes (13,81 %); 3,5
milhões de idosos (16,8%); 59,8 mil índios (9,94%); 68,8 mil mulheres em
período de puerpério (19,18%); 665 mil doentes crônicos e 14 mil
pessoas privadas de liberdade.
A campanha segue até a próxima sexta-feira (26) em todo o país. Por
meio de nota, o ministério reforçou que a vacina é segura e constitui a
principal arma na tentativa de reduzir complicações, casos graves e
mortes provocadas pela gripe.
De acordo com a pasta, estudos demonstram que a vacina pode reduzir
entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a
75% a mortalidade global. Entre os idosos, a dose pode reduzir o risco
de pneumonia em aproximadamente 60% e o risco global de hospitalização e
morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.
“A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS
[Organização Mundial da Saúde] e é respaldada por estudos
epidemiológicos e na observação do comportamento das infecções
respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São
priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças
respiratórias”, informou a nota.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil
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