Assessoria de Comunicação Social Classificação da
Notícia: Infância e Juventude
18/10/2011 16:13:54
| Redator: Gabriel Pinheiro DRT/BA 2233 |
Consumismo
entre crianças e castigos
que podem matar foram discutidos no MP
que podem matar foram discutidos no MP
A cada dez horas, uma criança
morre no Brasil vítima de violência doméstica. A maior parte dos casos é
de agressões físicas provocadas pelos pais ou responsáveis no ambiente
doméstico. Estes e outros dados foram apresentados pela psicóloga Maria
Aparecida Alves no segundo dia do seminário ‘Primeira Infância. Proteção
Integral. Educar sem Castigos Físicos’, que será encerrado nesta
terça-feira, no Auditório Afonso Garcia Tinoco, na sede do Ministério
Público estadual no Centro Administrativo da Bahia (5ª Avenida, 750,
CAB).
A psicóloga, que se baseou em uma publicação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), afirmou ainda que a agressão física é a mais frequente entre as violências domésticas praticadas contra as crianças, com destaque para o castigo. “O estresse físico e mental provocado pela violência presente no castigo físico pode chegar a mudar a configuração cerebral da criança, formando jovens e adultos agressores. O castigo leva à indiferença quanto ao sofrimento e, por isso, quem sofre violência – sobretudo praticada por quem deveria protegê-lo - tende a também se tornar violento”, ressaltou Maria Aparecida.
A promotora de Justiça Izabel Cristina Vitória Santos, do MP da Bahia, coordenou a mesa redonda sobre ‘Publicidade na Primeira Infância – Criança e Consumo’, que teve a participação de representantes da Defensoria Pública do Estado da Bahia, da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e do Conselho Regional de Psicologia. De acordo com os palestrantes, as crianças respondem, direta ou indiretamente, por 80% do consumo das famílias brasileiras. O excesso de exposição das crianças à
televisão foi apontado como o principal fator para a “formação consumista”. De acordo com a coordenadora da diretoria de Assuntos Especiais do Procon, Flávia Marimpietri, “o desenvolvimento precoce do consumismo infantil estimula o erotismo, a obesidade e a ruptura nas relações sociais. Para reverter essa situação, não basta que os pais mudem sua postura, é necessário também que sejam desenvolvidas novas políticas públicas para coibir a exposição excessiva, como já acontece em diversos países da Europa”.
O sistema de garantia de direitos foi o tema da palestra ‘Proteção Integral e Primeira Infância’, ministrada pela representante da Rede Nacional da Primeira Infância, Maria Thereza Marcilio. “A Lei 7672/2010 vem se agregar a um sistema legal completo. O que falta, infelizmente, é a aplicação de tudo isso. No Brasil, ainda há uma distância muito grande entre o discurso e a prática”, concluiu.
A psicóloga, que se baseou em uma publicação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), afirmou ainda que a agressão física é a mais frequente entre as violências domésticas praticadas contra as crianças, com destaque para o castigo. “O estresse físico e mental provocado pela violência presente no castigo físico pode chegar a mudar a configuração cerebral da criança, formando jovens e adultos agressores. O castigo leva à indiferença quanto ao sofrimento e, por isso, quem sofre violência – sobretudo praticada por quem deveria protegê-lo - tende a também se tornar violento”, ressaltou Maria Aparecida.
A promotora de Justiça Izabel Cristina Vitória Santos, do MP da Bahia, coordenou a mesa redonda sobre ‘Publicidade na Primeira Infância – Criança e Consumo’, que teve a participação de representantes da Defensoria Pública do Estado da Bahia, da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e do Conselho Regional de Psicologia. De acordo com os palestrantes, as crianças respondem, direta ou indiretamente, por 80% do consumo das famílias brasileiras. O excesso de exposição das crianças à
televisão foi apontado como o principal fator para a “formação consumista”. De acordo com a coordenadora da diretoria de Assuntos Especiais do Procon, Flávia Marimpietri, “o desenvolvimento precoce do consumismo infantil estimula o erotismo, a obesidade e a ruptura nas relações sociais. Para reverter essa situação, não basta que os pais mudem sua postura, é necessário também que sejam desenvolvidas novas políticas públicas para coibir a exposição excessiva, como já acontece em diversos países da Europa”.
O sistema de garantia de direitos foi o tema da palestra ‘Proteção Integral e Primeira Infância’, ministrada pela representante da Rede Nacional da Primeira Infância, Maria Thereza Marcilio. “A Lei 7672/2010 vem se agregar a um sistema legal completo. O que falta, infelizmente, é a aplicação de tudo isso. No Brasil, ainda há uma distância muito grande entre o discurso e a prática”, concluiu.
ASCOM/MP – Telefones: (71)
3103-0446/ 0449/ 0448/ 0499/ 6502
Fonte: Ministério Público do Estado da Bahia
Nenhum comentário:
Postar um comentário