quinta-feira, 28 de março de 2013

Cadastro nacional de crianças desaparecidas é reformulado


Vai ficar mais fácil para todos os cidadãos brasileiros registrar o desaparecimento de uma criança ou de um adolescente. O cadastro nacional, que já existia, passou por uma reformulação para se tornar um banco de dados mais eficiente.

Conheça o cadastro aqui


Aos 11 anos de idade, a filha da empregada doméstica Neide sumiu enquanto a mãe trabalhava. “Eu tenho esperança que a minha filha esteja viva. Eu espero muito que alguém reconheça ela ou a veja. Se alguém estiver com ela, por favor, deixe que ela pelo menos me ligue. Somente para falar ‘Mãe eu estou viva’.”

Essa busca ganhou um reforço. O site do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos vai contar com a ajuda da população. O sistema foi reformulado e qualquer pessoa poderá inserir novos dados. As informações passam pela análise de uma equipe técnica e são compartilhadas com polícias, conselhos tutelares, governos estaduais e municipais, além de organizações não governamentais. Tudo será atualizado em tempo real, o que não acontecia antes.

A polícia alerta que além de colocar as informações na internet, o mais importante é comunicar o desaparecimento às autoridades e fazer um boletim de ocorrência. Não é preciso esperar 24 ou 48 horas para se fazer a denúncia. Agir rápido pode aumentar muito as chances de encontrar a criança ou o adolescente.

“Existe uma lei federal que determina o registro imediato e as buscas imediatas para a localização de criança e adolescente desaparecido”, explica a delegada Cristina Cicarelli.


Em BH, para ajudar nas buscas, painéis de publicidade foram programados para exibir fotos de crianças e adolescentes desaparecidos.

“Nós temos 10 espaços com esse tipo de painel, onde passa muita gente. Eu acho que esse pessoal vai conseguir ver os nossos painéis com as pessoas desaparecidas e dar o apoio para poder encontrá-las”, conta o empresário Alexandre Davis.

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Disque Denúncia Nacional - DDN 100