quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Clipping de Notícias - Portal ANDI

*Aumenta número de adolescentes chefes de família
Veículo(s) A notícia foi publicada nos principais jornais do País - Brasil
A troca de papéis, que transforma meninos e meninas entre 10 e 19 anos em chefes de família, é uma realidade em 793 mil domicílios brasileiros, segundo dados preliminares do Censo 2010. A responsabilidade assumida, incompatível com as idades desses brasileiros em início de vida, é uma das quatro preocupações listadas pelo relatório O direito de ser adolescente, do Unicef. Dentre as vulnerabilidades apontadas no relatório como de conflito com a vida dos adolescentes que assumem esta condição está a privação da convivência familiar e comunitária. "Essas funções vão fazer com que eles percam a fase da adolescência. Isso também impacta nos estudos", alerta a oficial de monitoramento e avaliação do Unicef, Cláudia Fernandes.

  *Por dia, 11 jovens de 12 a 17 anos são assassinados no País
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Em média, 11 adolescentes de 12 a 17 anos são assassinados por dia no Brasil. O relatório O Direito de Ser Adolescente, divulgado ontem (30) pelo Fundo das Nações para a Criança (Unicef), aponta que o homicídio é a primeira causa de morte nessa fase da vida. Segundo o documento, 19,1 em cada 100 mil jovens de 12 a 17 anos são assassinados no País. Se for considerada a idade entre 15 e 19 anos, a taxa de homicídios vai a 43,2 para cada 100 mil habitantes - mais do que o dobro registrado na população geral, de 20 para cada 100 mil. A situação dos adolescentes negros entre 12 e 18 anos é ainda pior: eles têm risco 3,7 vezes maior de serem assassinados do que os jovens brancos. "Não estamos conseguindo proteger os nossos jovens", alerta Maria Alice da Silva, da Frente de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Minas Gerais.


*Filhos chegam cada vez mais tarde: ser mãe, só depois dos 30
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Além de casar mais e cada vez mais tarde, a mulher também está adiando o sonho de ser mãe. Cresceu no ano passado a quantidade de mulheres no País que tiveram filhos depois dos 30 anos: em 2000, elas eram 14,1%; dez anos depois, já são 18,3%. Entre as jovens, o número de grávidas tem diminuído. Mulheres entre 20 e 24 anos eram 32,2% das gestantes em 2000. No ano passado, não chegaram a 28%. Quanto às adolescentes, elas passaram de 21,6% em 2000 para 17,1% em 2010. Uma observação mais criteriosa dos dados do Unicef, no entanto, revela que entre as meninas de até 15 anos, a taxa de fecundidade vem crescendo. Em 2004, a taxa era de 8,6 nascidos vivos para cada grupo de mil adolescentes. Cinco anos depois, essa taxa subiu para 9,6.

*Guarda compartilhada dobra em uma década
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Estabelecida por lei há três anos, a guarda compartilhada de filhos pelos pais separados começa a tomar fôlego no Brasil. No ano passado, a responsabilidade sobre 8.702 crianças foi dividida entre pai e mãe, o que corresponde a 5,5% dos divórcios registrados em 2010 - o dobro do início da década. De acordo com a advogada especializada em Direito da Família, Melissa Areal Pires, esse índice só não é maior porque muitos juízes têm o entendimento de que esse tipo de guarda pressupõe que os pais tenham bom relacionamento. A cidade de Salvador (BA) destoou da média nacional: em 2010, das 1.196 pessoas que se divorciaram, 46,54% optaram pela guarda compartilhada. As mulheres ainda são as principais responsáveis pelos filhos: em 87,3% dos divórcios a guarda coube às mães. Apenas em 5,6% dos casos a guarda ficou com o pai.

*Aids cresce 60% entre a população homossexual mais jovem
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O número de jovens homossexuais masculinos com Aids aumentou 60% em uma década, de acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Ano passado, foram confirmadas 514 infecções entre gays com idade de 15 a 24 anos, o equivalente a 26,9% dos casos da doença nesta faixa etária. Em 2000, haviam sido notificados 321 pacientes com o vírus. Com jovens heterossexuais, a tendência é inversa: em 2000, eles respondiam por 29,8% dos casos confirmados da doença e em 2010 eles representaram 21,5%. Ao mesmo tempo em que o Ministério da Saúde anuncia a estabilização dos números da Aids, faz um alerta com relação ao crescimento da doença entre os jovens. O levantamento aponta que, quando comparado com os jovens em geral, a chance de um jovem gay estar infectado pelo HIV é 13 vezes maior.

Fonte: Portal ANDI

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