quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A importância do uso da cadeirinha

Histórias reais de crianças salvas pela cadeirinha inspiram a Campanha Pela Vida da Criança no Trânsito, da ONG Criança Segura. Saiba mais

Bruna Menegueço

   Divulgação
O vendedor Ailton Cavalcante e a professora Andressa com as filhas Amanda, 6 anos e Analy, 2. As crianças não se feriram em acidente devido ao uso da cadeirinha
 
Era uma sexta-feira comum. O vendedor Ailton Cavalcante e sua esposa, a professora Andressa, saíram de casa, em Cuiabá, no Mato Grosso, com as duas filhas Amanda, 6 anos e Analy, 2 com destino à cidade de Rondonópolis, a cerca de 200 quilômetros dali.

Durante a viagem, para desviar de uma carreta que estava fazendo uma ultrapassagem em local proibido, Ailton jogou o carro para o acostamento e perdeu o controle. Quando voltou para a pista, chocou-se contra outro caminhão, que bateu na roda dianteira e depois na direção de Analy. “Se não fosse pela
cadeirinha, minha filha não estaria aqui hoje”, diz Ailton.

Baseado em histórias como essa, a ONG
Criança Segura e a Abrapur – Associação Brasileira de Produtos Infantis - acabam de lançar a “Campanha pela Vida da Criança no Trânsito” com o objetivo de alertar, esclarecer e conscientizar para a importância do uso da cadeirinha para transporte de crianças em veículos.

Todas as histórias estão disponíveis, com vídeo e fotos, no site da campanha
www.usecadeirinha.com.br. Se você também tiver uma boa história sobre a importância do uso da cadeirinha pode participar. Acesse o site e deixe sua mensagem com fotos ou grave um vídeo.
O bebê conforto, a cadeirinha e o assento de elevação são equipamentos obrigatórios para o transporte de crianças de até sete anos e meio desde setembro de 2010 pela Resolução 277 do Contran - Conselho Nacional de Trânsito. Em um ano de lei, a cadeirinha já reduziu mais de 40% das mortes de crianças com até sete anos em acidentes de carro no Brasil, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

Menos impostos


Para incentivar o uso da cadeirinha, a ONG Criança Segura e a Abrapur, juntamente com a PROTESTE – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor e a Rede Nacional Primeira Infância apresentaram à Receita Federal uma proposta para reduzir para 1% o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos dispositivos de segurança.


A medida foi apresentada também ao Ministro das Cidades, Mário Sílvio Mendes Negromonte, em junho de 2011, e incluiu outras solicitações, como a inclusão de táxis e veículos de transporte escolar na obrigatoriedade do uso do dispositivo, o aumento da faixa etária para obrigatoriedade do equipamento para 10 anos e a adequação dos veículos para que passem a oferecer o cinto de três pontos em todas as posições do carro (meio e laterais), o que permite a melhor instalação da cadeirinha.


Fonte: Crescer - Notícias 

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