Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Embora a taxa de analfabetismo na população com 15 anos ou mais de idade tenha caído de 13,63% em 2000 para 9,6% em 2010 na média do país, nas menores cidades do Nordeste, com até 50 mil habitantes, ela ainda atinge 28% das pessoas nessa faixa etária. Além disso, nesses municípios a proporção de idosos que não sabiam ler e escrever chegava a 60%.
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Embora a taxa de analfabetismo na população com 15 anos ou mais de idade tenha caído de 13,63% em 2000 para 9,6% em 2010 na média do país, nas menores cidades do Nordeste, com até 50 mil habitantes, ela ainda atinge 28% das pessoas nessa faixa etária. Além disso, nesses municípios a proporção de idosos que não sabiam ler e escrever chegava a 60%.
Segundo dados dos Indicadores Sociais Municipais do Censo
Demográfico 2010, divulgado hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), no caso do analfabetismo de jovens, a
situação da Região Nordeste também é preocupante. Enquanto na média do
país a proporção de adolescentes e jovens que não sabiam ler e escrever
atingia 2,5%, no Nordeste era quase o dobro (4,9%), com pouco mais de
500 mil pessoas nessa faixa etária. Na Região Sul o percentual era de
1,1% e na Sudeste, de 1,5%.
Entre jovens e adultos, o levantamento revela que em 1.304
municípios a taxa de analfabetismo era igual ou superior a 25%. Entre
eles, 32 não contavam com o programa Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A maioria está localizada no Nordeste, tendo sido a pior situação
observada em João Dias (RN), onde 38,9% das pessoas com 15 anos ou mais
não sabem ler e escrever. Em seguida, aparecem Monte Santo (BA), com
35,6%, e São Brás (AL), com 34,7%. No Norte, três municípios aparecem na
lista, todos em Tocantins: Ponte Alta do Bom Jesus (25,2%), Mateiros
(26,4%) e Centenário (28,6%). O Sudeste concentrava quatro deles,
localizados em Minas Gerais. São eles: Miravânia (26,0%), Frei Gaspar
(28,5%), Bertópolis (29,6%) e Santa Helena de Minas (31,7%).
O levantamento também evidenciou as diferenças em termos de
alfabetização nos resultados segundo cor ou raça. Enquanto entre os
brancos, o percentual de analfabetos para pessoas com 15 anos ou mais
era de 5,9%, entre os pretos atingiu 14,4% e entre os pardos, 13%.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário