Data foi instituída oficialmente em 2011 por lei assinada pela presidente Dilma Rousseff
Do R7
Neste domingo (20), pela primeira vez o Brasil vai celebrar o Dia da Consciência Negra como uma data nacionalmente reconhecida.
Lembrada pelos movimentos sociais desde a década de 1970, a comemoração foi oficialmente instituída no dia 10 deste mês, quando a presidente Dilma Rousseff assinou a lei 12.519, que decretou 20 de novembro como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A data, que lembra o falecimento do líder Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra à escravidão, já havia sido incorporada ao calendário das escolas e instituições públicas nos últimos anos e é um marco da luta contra o racismo no Brasil.
Zumbi foi morto em uma emboscada no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares, em Alagoas, que ele liderou.
A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, fará um pronunciamento em rede nacional hoje, entre 20h e 21h, para ressaltar a importância da celebração.
Lembrada pelos movimentos sociais desde a década de 1970, a comemoração foi oficialmente instituída no dia 10 deste mês, quando a presidente Dilma Rousseff assinou a lei 12.519, que decretou 20 de novembro como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A data, que lembra o falecimento do líder Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra à escravidão, já havia sido incorporada ao calendário das escolas e instituições públicas nos últimos anos e é um marco da luta contra o racismo no Brasil.
Zumbi foi morto em uma emboscada no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares, em Alagoas, que ele liderou.
A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, fará um pronunciamento em rede nacional hoje, entre 20h e 21h, para ressaltar a importância da celebração.
Para ela, “as justas homenagens que prestamos a
Zumbi e seus companheiros e companheiras exprimem o reconhecimento da
nação às lutas por liberdade e pela afirmação da dignidade humana de
africanos e seus descendentes que remontam ao período colonial”.
Dados do Censo 2010 mostram que os negros correspondem a 7,6% da população brasileira. São 15 milhões de pessoas, aproximadamente, para um total de 191 milhões. A proporção aumentou em relação a 2000, quando os negros eram 6,2% dos habitantes do país.
A maior concentração, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), está na região Nordeste, com destaque para a Bahia, onde 17% da população se declara negra. No Rio de Janeiro, que fica no Sudeste, esse índice é de 12,4%, também acima da média nacional.
De acordo com o relatório Juventude Afrodescendente na América Latina: Realidades Diversas e Direitos (des)Cumpridos, divulgado nesta semana pelo Unfpa (Fundo de População das Nações Unidas), o Brasil é o país latino-americano com a maior quantidade de jovens afrodescendentes.
São 22,5 milhões de pessoas, o que representa 47% de toda a população jovem do país. Atrás do Brasil vem a Colômbia, com 1,1 milhão de jovens negros.
Segundo
o levantamento, mais de 24 milhões de jovens afrodescendentes vivem na
América Latina, de um total de 81 milhões de negros na região.
Por determinação da ONU (Organização das Nações Unidas), 2011 foi declarado Ano Internacional dos Afrodescendentes, o que amplia o alcance da comemoração brasileira.
Entre quarta-feira (16) e sábado (19), foi realizado em Salvador, capital da Bahia, o Afro XXI – Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes.
O encontro, que contou com a presença de Dilma, reuniu representantes de países sul-americanos, caribenhos e africanos para debater e aprovar a Declaração de Salvador. O documento contém diretrizes para o combate ao racismo e ações afirmativas de reparação para as populações afrodescendentes.
Por determinação da ONU (Organização das Nações Unidas), 2011 foi declarado Ano Internacional dos Afrodescendentes, o que amplia o alcance da comemoração brasileira.
Entre quarta-feira (16) e sábado (19), foi realizado em Salvador, capital da Bahia, o Afro XXI – Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes.
O encontro, que contou com a presença de Dilma, reuniu representantes de países sul-americanos, caribenhos e africanos para debater e aprovar a Declaração de Salvador. O documento contém diretrizes para o combate ao racismo e ações afirmativas de reparação para as populações afrodescendentes.
Fonte: R7
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