Por Redação, com ABr - de Brasília
Dilma, em sua coluna desta semana, no Correio do Brasil,
fala sobre os programa sociais do governo
O Plano Brasil Sem Miséria já permitiu a inclusão de 1,3 milhão de crianças no Bolsa Família, informou a presidente Dilma Rousseff na coluna Conversa com a Presidenta, publicada nesta terça-feira na edição impressa do Correio do Brasil.
Ela lembrou a importância do acesso das crianças ao programa de
transferência de renda do governo uma vez que, da população extremamente
pobre, 40% têm até 14 anos.
Em resposta à enfermeira Isabela Palmares, de Nova Friburgo
(RJ), a presidente acrescentou que, nos primeiros cinco meses do plano,
180 mil famílias também entraram para o Bolsa Família. O governo,
segundo a presidenta Dilma, está ampliando os recursos para a
agricultura familiar e, em novembro, 25 mil famílias de agricultores
pobres já estão recebendo assistência técnica, inclusive sementes.
Também neste mês, 7.526 famílias que vivem em florestas nacionais,
reservas extrativistas e unidades de conservação estão recebendo o Bolsa
Verde para que continuem a preservar estas áreas.
“Esses são alguns exemplos de ações que iniciamos nos primeiros cinco
meses do Brasil Sem Miséria. O Plano envolve três linhas de atuação:
transferência de renda, inclusão produtiva e acesso aos serviços
públicos. Uma das ações estratégicas do Plano é a Busca Ativa. Significa
que o Estado brasileiro é que está indo atrás das pessoas extremamente
pobres.”
A presidente Dilma também explicou ao produtor Luiz Augusto Lescura,
de Cachoeira Paulista (SP), que o Ministério da Saúde vai criar, até
2014, 32 novos centros de radioterapia em todo o país, especialmente nas
cidades do interior. O objetivo é ampliar e melhorar a qualidade do
tratamento de câncer no SUS. Segundo ela, a medida integra o Plano
Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de
Útero e de Mama, que prevê investimentos de R$ 4,5 bilhões nos próximos
quatro anos. Só até o fim de 2011, o valor do investimento no setor de
oncologia terá um aumento de 22% em relação ao ano passado.
“Com esses investimentos, estamos ampliando e qualificando a
assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados
que compõem o SUS, sobretudo para os tipos de câncer mais frequentes,
como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda. Atualmente, 300 mil
pacientes já recebem assistência especializada e gratuita. Essa
assistência é oferecida nos 276 serviços existentes – distribuídos nos
26 estados e no Distrito Federal – e vai desde consultas e exames a
procedimentos cirúrgicos, radioterapia, quimioterapia e iodoterapia. O
tratamento do câncer, Luiz, é absoluta prioridade para nós, pois é a
segunda causa de mortalidade no Brasil e no mundo, atrás apenas das
doenças cardiovasculares”, disse.
Em resposta ao funcionário público Valdecir Pires da Hora, de Diadema
(SP), que manifestou preocupação em relação aos direitos dos idosos no
transporte público Dilma explicou que o governo federal mantém à
disposição de toda a população, através da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência, o Disque 100 para receber denúncias de
desrespeito aos direitos dos idosos. A ligação é gratuita.
“Sabemos que o crescimento econômico e as nossas políticas sociais
estão contribuindo para aumentar a expectativa de vida das pessoas. Mas
também temos a consciência de que as pessoas precisam viver mais e com
qualidade, desfrutando de um envelhecimento ativo e saudável. Nos
estados e municípios, os cidadãos podem participar e propor ações nos
conselhos estaduais e municipais do Idoso”, afirmou a presidente.
Segundo ela, entre os dias 23 e 25 de novembro, será realizada em
Brasília a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa.
“Será um momento onde a sociedade brasileira vai tomar decisões para melhorar a vida das pessoas idosas em todo o país.”
Fonte: Correio do Brasil
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