Para promover estimativas
periódicas da pobreza infantil com um enfoque em direitos humanos, a
Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e o
escritório regional do Fundo das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF-TACRO) lançaram no dia 9 de fevereiro o “Guia para estimar a
pobreza infantil. Informação para avançar o exercício dos direitos dos
meninos, meninas e adolescentes”.
“Esperamos que o Guia seja de utilidade para os escritórios de
estatística dos países da região, centros acadêmicos, especialistas e
membros da sociedade civil interessados em fazer monitoramento da
pobreza infantil e contribuir para a promoção de políticas que assegurem
o respeito dos direitos consagrados na Convenção sobre os Direitos da
Criança”, afirma a Secretária Executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, e o
diretor regional da UNICEF-TACRO, Bernt Aasen, na introdução do guia.
A metodologia para fazer a estimativa foi criada em 2003 pelo
UNICEF, em parceria com a Universidade de Bristol e a Escola de Londres
de Economia. Intitulada “Indicadores de Bristol”, a técnica serve para
avaliar a pobreza infantil de forma direta, multidimensional e com
enfoque nos direitos humanos, considerando a renda das casas onde vivem
as crianças.
O Guia se divide em módulos que ensinam a calcular a pobreza de
acordo com privações distintas, a calcular índices, analisar
disparidades, fazer simulações e expressar territorialmente a informação
com mapas gerados por um programa computacional gratuito. O material
inclui exercícios e exemplos reais e fictícios, além de bibliografia que
pode ser consultada online.
Cerca de 45% da população menor de 18 anos vive em situação de
pobreza na região, segundo o estudo “Pobreza Infantil na América Latina e
no Caribe”, realizado por CEPAL e UNICEF em 2010.
Fonte: ONU
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