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Levantamento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) nos últimos três anos mostra que o envolvimento de adolescentes envolvidos com o tráfico de drogas continua crescendo. Há dois anos, 317 jovens foram identificados vendendo entorpecentes. No ano passado, o número saltou para 795. A proporção de meninas nesse universo é de cerca de 5%, segundo o promotor Renato Barão Varalda, da Promotoria de Justiça da Defesa da Infância e da Juventude. Normalmente, as meninas servem de “avião” (responsável pelo repasse de pequenas quantidades de droga) em troca de receberem uma porção da própria substância. "A maioria das meninas que pratica o ato infracional relacionado com drogas está envolvida emocionalmente. Se está usando, é porque o namorado consome. Se está traficando, é por influência do companheiro", diz Varalda.
Ação no Ceará –O crack é um assunto que precisa ser debatido em sala de aula, apontam especialistas. "Não há por que evitar o tema. E é importante o próprio professor falar, estimular o diálogo. Jamais chamar um doutor para dar uma palestra. É bom que seja alguém em quem os meninos confiem", diz Carlos Salgado, psiquiatra e consultor da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead). Em Fortaleza (CE), os professores da rede municipal estão sendo capacitados. "É um momento de sensibilização para o tema", informa a psicóloga Lúcia Bertini, responsável, na prefeitura, pelas ações integradas de prevenção e atenção aos usuários de drogas.
Fonte: Portal ANDI
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