Cansada de ver problemas de infraestrutura em sua escola, da rede
pública de Florianópolis (SC), a aluna Isadora Faber, 13 anos, resolveu
tomar uma atitude. Há pouco mais de um mês, ela criou no Facebook uma
página intitulada Diário de Classe, com objetivo de denunciar o descaso e
a falta de manutenção. Isadora revelou fios elétricos expostos, quadras
esportivas sem pintura, professores ausentes, e várias outras falhas. A
página foi visitada mais de 30 mil vezes e curtida por mais de nove mil
pessoas.
Para criar a conta, Isadora se inspirou na menina escocesa Martha Payne, que utilizou um blog para reclamar da merenda escolar e ficou internacionalmente famosa por isso. “Eu e meus colegas sempre reclamávamos muito sobre os problemas. Então pensei em tomar essa atitude”, conta. Devido ao sucesso alcançado, a garota sofreu reprimendas e foi incitada a tirar a página do ar. “Os professores ficam dando indiretas, dizendo que não podemos divulgar imagens da escola”, relata. “Meus colegas só me apoiam na internet, na escola têm medo de contrariar os professores.”
A mãe de Isadora, Mel Faber, 45 anos, confessa que não esperava tanta repercussão. Chamada pela direção da escola para tentar convencer a filha a desistir da empreitada, ela respondeu que não iria fazer isso. “Não costumo incentivar minha filha a desistir da luta. Ela está brigando por um direito dela”, diz. “Ela é muito jovem e levantou uma bandeira muito forte, que é a educação brasileira.”
Para criar a conta, Isadora se inspirou na menina escocesa Martha Payne, que utilizou um blog para reclamar da merenda escolar e ficou internacionalmente famosa por isso. “Eu e meus colegas sempre reclamávamos muito sobre os problemas. Então pensei em tomar essa atitude”, conta. Devido ao sucesso alcançado, a garota sofreu reprimendas e foi incitada a tirar a página do ar. “Os professores ficam dando indiretas, dizendo que não podemos divulgar imagens da escola”, relata. “Meus colegas só me apoiam na internet, na escola têm medo de contrariar os professores.”
A mãe de Isadora, Mel Faber, 45 anos, confessa que não esperava tanta repercussão. Chamada pela direção da escola para tentar convencer a filha a desistir da empreitada, ela respondeu que não iria fazer isso. “Não costumo incentivar minha filha a desistir da luta. Ela está brigando por um direito dela”, diz. “Ela é muito jovem e levantou uma bandeira muito forte, que é a educação brasileira.”
Para ampliar o alcance de
suas críticas, Isadora resolveu produzir também vídeos. “Algumas pessoas
dizem que não sou eu que faço as reclamações. Eu queria mostrar quem eu
sou”, justifica. Mesmo com a pressão que sofre, ela diz que vai manter o
objetivo profissional: quer ser jornalista.
Fonte: Correio Braziliense (Publicação: 27/08/2012)
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