da Redação
Aconteceu na sexta-feira (06) uma palestra sobre "Alcoolismo" na Câmara de Vereadores, promovida pelo Grupo Renascença de Alcoólicos Anônimos. O Sr. Junior Maciel falou da desinformação generalizada, que persiste em todas as camadas sociais, sobre o alcoolismo como doenças, gera problemas tão diversos e idéias tão descabidas, que seria difícil enumerá-las. Disse ainda: “Quase que por opinião unânime das pessoas, alcoólatra é apenas um mendigo esfarrapado e sujo que perambula pelas ruas, trôpego e amedrontador, vítima de males morais como falta de vergonha, fraqueza, nenhuma força de vontade, preguiça etc. Nada mais falso e premicioso. Primeiramente, alcoólatra não é apenas um mendigo que chega ao fundo do poço da degradação humana. O alcoolismo, como uma doença, caracteriza-se por sua agressividade. O mendigo está na última etapa de evolução degenerativa do processo destrutivo do alcoolismo. Acima dele, um número, infelizmente, muito grande de desavisados alcoólatras, segue o mesmo processo de degeneração, julgando-se a salvo, atrás do conforto de seus empregos, de suas famílias, de suas posses. Em segundo lugar, partindo-se da certeza já estabelecida pela ciência médica, de que o alcoolismo é doença, e doença progressiva, o mendigo não chegou ao seu triste estado por falta de vergonha, fraqueza ou preguiça de enfrentar um trabalho: Ele é doente, uma vítima de condições psicológicas e orgânicas que ele não consegue dominar sem auxilio sistemático e apropriado. É preciso desvincular a imagem do alcoólatra da imagem do mendigo. É preciso aceitar o alcoolismo como uma doença em que o doente nega, a família esconde, e a sociedade repudia.”
Aconteceu na sexta-feira (06) uma palestra sobre "Alcoolismo" na Câmara de Vereadores, promovida pelo Grupo Renascença de Alcoólicos Anônimos. O Sr. Junior Maciel falou da desinformação generalizada, que persiste em todas as camadas sociais, sobre o alcoolismo como doenças, gera problemas tão diversos e idéias tão descabidas, que seria difícil enumerá-las. Disse ainda: “Quase que por opinião unânime das pessoas, alcoólatra é apenas um mendigo esfarrapado e sujo que perambula pelas ruas, trôpego e amedrontador, vítima de males morais como falta de vergonha, fraqueza, nenhuma força de vontade, preguiça etc. Nada mais falso e premicioso. Primeiramente, alcoólatra não é apenas um mendigo que chega ao fundo do poço da degradação humana. O alcoolismo, como uma doença, caracteriza-se por sua agressividade. O mendigo está na última etapa de evolução degenerativa do processo destrutivo do alcoolismo. Acima dele, um número, infelizmente, muito grande de desavisados alcoólatras, segue o mesmo processo de degeneração, julgando-se a salvo, atrás do conforto de seus empregos, de suas famílias, de suas posses. Em segundo lugar, partindo-se da certeza já estabelecida pela ciência médica, de que o alcoolismo é doença, e doença progressiva, o mendigo não chegou ao seu triste estado por falta de vergonha, fraqueza ou preguiça de enfrentar um trabalho: Ele é doente, uma vítima de condições psicológicas e orgânicas que ele não consegue dominar sem auxilio sistemático e apropriado. É preciso desvincular a imagem do alcoólatra da imagem do mendigo. É preciso aceitar o alcoolismo como uma doença em que o doente nega, a família esconde, e a sociedade repudia.”
Na oportunidade, o Conselheiro Tutelar Laudelino Palmeira apresentou o índice de casos atendidos pelo órgão no ano de 2011, dando ênfase aos casos relacionados com o uso indevido do álcool. Parabenizou o Grupo Renascença de AA pelos trabalhos desenvolvidos no município e pela parceria mantida no acolhimento das famílias encaminhadas pelo órgão tutelar, as quais vêm enfrentando os problemas decorrentes do alcoolismo, mas com a firme esperança de recuperação com a ajuda e auxilio de Alcoólicos Anônimos.
Para encerrar, o Sr. Junior convidou o Exmo. Revmo. Monsenhor Carvalho a deixar uma mensagem aos participantes da reunião. O Monsenhor proferiu mensagens de otimismo e motivou a todos a ter um olhar especial para o alcoolista com a possibilidade de recuperação; “Jesus não olha para o pecado da pessoa, mas para a possibilidade de recuperação. Esse deve também ser o nosso olhar para a pessoa humana, e o AA é a possibilidade de recuperação.”
O Grupo Renascença de AA reúne toda segunda, quinta e sábado às 20h na Fundação Monsenhor Honorato.
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