Apenas
3,4% de todas as mortes no país em 2010 ocorreram antes do primeiro ano
de vida, segundo os Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico
2010, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). De acordo com estatísticas do Registro Civil, o índice era
de 23,3% em 1980, o que configura um declínio de 85,4% nas mortes antes
do primeiro ano.
A
menor proporção foi encontrada no Rio Grande do Sul (2,1%), seguido
pelo Rio de Janeiro (2,3%), Minas Gerais (2,7%), São Paulo (2,7%) e
Santa Catarina (2,8%). Na outro extremo, os Estados do Amazonas (8,5%),
Amapá (7,9%), Maranhão (7,1%) e Acre (7,0%), concentram as taxas mais
altas de mortalidade infantil.Todos os Estados das regiões Sudeste e Sul
estão abaixo da média nacional, além de Paraíba (3,2%), Rio Grande do
Norte (3,3%), Pernambuco (3,3%) e Goiás (3,4%).
O Censo apurou que os padrões de mortalidade das áreas urbana e rural são próximos, mas que há diferenças significativas entre os mais novos. Enquanto na área urbana o grupo de menores de um ano concentra 3,1% do total de óbitos, na área rural o percentual é de 5,4%. A disparidade maior ocorre na faixa de 1 a 4 anos, em que o percentual de mortes na área rural (1,6%) é mais do que o dobro do da área urbana (0,7%). Em alguns Estados, a mortalidade de crianças menores de um ano na área rural passam de 10% do total de óbitos, como no Amazonas (16%), Amapá (15%), Acre (12,6%), Pará (11,1%) e Maranhão (10,2%).
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CENSO
Participaram
do Censo 2010 cerca de 190 mil recenseadores, que visitaram os mais de
5.500 municípios brasileiros. Ao todo, foram entrevistados
representantes de 67,5 milhões de domicílios no período de 1º de agosto a
31 de outubro --outras 899 mil residências foram consideradas fechadas.
Os primeiros dados da pesquisa, que identificou uma população de 190 milhões de pessoas, foram revelados em abril de 2011.
Fonte: Pastoral da Criança
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