Assessoria de Comunicação Social Classificação da Notícia: Cível
09/10/2012 15:52:04
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Redatora: Aline D'Eça (MTb-BA 2594)
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Convênio entre MP e Secretaria de Justiça
disponibilizará exames de DNA gratuitos
Um
convênio firmado na manhã de hoje, dia 9, pelo Ministério Público do
Estado da Bahia e a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos
(SJCDH) beneficiará famílias comprovadamente carentes que necessitem
realizar exames de DNA para reconhecimento de paternidade de crianças e
adolescentes. Assinado pelo procurador-geral de Justiça Wellington César
Lima e Silva e pelo secretário de Justiça Almiro Sena, o documento
prevê a realização gratuita de 120 exames de DNA por ano, através do
Núcleo de Promoção da Paternidade Responsável (Nupar). O objetivo do
convênio é ampliar o número de reconhecimentos de paternidade
formalizados pela Instituição, assegurando às crianças e adolescentes
baianos o direito à filiação. O evento aconteceu no auditório da sede da
SJCDH.
De acordo com o coordenador do Nupar, promotor de Justiça Adilson de
Oliveira, os beneficiários, após serem atendidos em audiência por
promotores de Justiça, serão encaminhados ao Serviço Social do Nupar,
que realizará um estudo socioeconômico de cada caso, de modo que sejam
priorizadas as famílias que realmente não tenham condições de custear o
exame. “O reconhecimento da paternidade significa o resgate da cidadania
de crianças e adolescentes que tinham a autoestima diminuída por não
ter o nome do pai em suas certidões de nascimento”, frisou o promotor de
Justiça, explicando que o Projeto Paternidade Responsável foi
instituído em 2005 e, a cada ano, vem obtendo resultados significativos.
Adilson Oliveira destacou, ainda, que “não basta reconhecer a
paternidade biológica; é importante que se estabeleça a paternidade
socioafetiva”, por isso as famílias são assistidas pelo Serviço Social
do MP. De 2005 a setembro deste ano o Ministério Público já promoveu o
reconhecimento da paternidade de 52.052 pessoas.
“Uma
iniciativa desta ordem é um primeiro passo importantíssimo para outros
que virão e, além disso, é algo grandioso que os números não conseguem
representar, na medida em que 120 pessoas por ano serão contempladas com
a possibilidade de integrar a sua afetividade e de ‘fechar uma
ferida’”, afirmou o procurador-geral de Justiça Wellington César,
lembrando que todo indivíduo tem a necessidade de reconhecer a sua
ancestralidade e que é importante ter isso expresso formalmente em um
documento. Ele destacou a importância da colaboração do Estado, através
dos seus órgãos, para que pessoas que não possuam recursos financeiros
suficientes tenham a possibilidade de acesso a serviços como o exame de
DNA gratuito, e agradeceu ao secretário de Justiça Almiro Sena, ao
promotor Adilson Oliveira e a todos os servidores envolvidos na
iniciativa. Ele saudou os promotores de Justiça que atuam no Projeto
Paternidade Responsável e fez um agradecimento à ex-coordenadora do
Nupar, promotora de Justiça Lúcia Helena Ribeiro, recentemente
aposentada.
“É
especialmente gratificante, como secretário de Justiça, possibilitar
uma ação como essa”, afirmou Almiro Sena, anunciando que a SJCDH
viabilizará um aumento no número de exames gratuitos, de acordo com o
recurso disponível, tendo em vista a importância de resgate da cidadania
das pessoas que necessitam desse serviço. Também participaram do evento
a procuradora-geral de Justiça Adjunta, Sara Mandra Rusciolelli Souza; o
chefe de gabinete do MP, promotor de Justiça Márcio Fahel; os
promotores de Justiça Ana Paula Bittencourt, Marta Regina Bonfim, Fátima
Macedo, Elane Pinto da Rocha e Maria de Fátima Passos; o diretor do
Grupo de Apoio à Criança com Câncer (Gacc), Roberto Sá Menezes; além de
servidores do MP e da SJCDH.
ASCOM/MP – Telefones: (71) 3103-0446/ 0449/ 0448/ 0499/ 6502
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