Assessoria de Comunicação Social Classificação da Notícia: Criminal
02/10/2012 11:38:31
| Redator: Gabriel Correia Pinheiro DRT/BA 2233 |
Integrantes da banda “New Hit” e soldado
são denunciados pelo Ministério Público
são denunciados pelo Ministério Público
Estupro qualificado, com concurso de duas ou mais pessoas, concurso material com características de crime hediondo. Por esses crimes, supostamente cometidos contra duas adolescentes de 16 anos, os integrantes da banda 'Nem Hit' Alan Aragão Trigueiros, Edson Bonfim Berhends Santos, Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, Guilherme Augusto Campos Silva, Jefferson Pinto dos Santos, Jhon Ghendow de Souza Silva, Michel Melo de Almeida, Weslen Danilo Borges Lopes e William Ricardo de Farias foram denunciados pelo Ministério Público, por meio da promotora de Justiça de Ruy Barbosa Marisa Marinho Jansen Melo de Oliveira, além do policial militar Carlos Frederico Santos de Aragão.
A ação dá conta de que, no início da madrugada do dia 26 de agosto deste ano, no interior do ônibus estacionado na Praça Santa Tereza, Centro de Ruy Barbosa, a 308 km de Salvador, os acusados abusaram sexualmente das duas adolescentes, “com elas praticando, mediante extrema violência, por repetidas vezes e em alternância, conjunção carnal e atos libidinosos diversos em razão do que foram presos em flagrante”, destacou a promotora de Justiça. As vítimas, que participavam dos festejos da Micareta de Ruy Barbosa, tinham vindo da cidade de Itaberaba. A fim de assistir melhor a apresentação, solicitaram a um dos membros da banda acesso ao trio, o que lhes foi concedido. Após a apresentação, como diversos outros fãs, pediram para tirar fotos e recolher autógrafos dos integrantes da banda. Neste momento, os membros do grupo “lhes sugeriu que fossem para ônibus”, não tendo as adolescentes em nenhum momento feito essa solicitação por conta própria, conforme destaca Marisa Jansen.
No interior do veículo, as garotas, imediatamente ao entrar, passaram a ser “vítimas de atitudes libidinosas por parte dos dançarinos Alan, Wesley e Guilherme, bem como do vocalista de vulgo Dudu, “tendo as duas jovens os repreendido”, pedindo para que parassem, como destacou a promotora de Justiça. Após isso, sob o argumento de que “ali seria mais claro” para fazer as fotografias, as duas jovens foram atraídas para o fundo do ônibus pelos integrantes da banda. Uma delas foi “puxada pelos cabelos” por William, vulgo Brayan, que “desferiu-lhe tapas no rosto e, brutalmente, a arrastou para dentro do banheiro”. Lá, juntamente com Weslen, vulgo Gagau, iniciaram a primeira sessão de estupro, estando a vítima “totalmente acuada e impossibilitada de oferecer resistência”. Embora tenha tentado se desvencilhar dos agressores e escapar, a vítima foi mantida no banheiro para que outros dois membros, desta vez Michel e Guilherme, passassem a estuprá-la na sequência. Durante todo o tempo, a adolescente era xingada e agredida fisicamente. Esta mesma vítima ainda foi estuprada, ato contínuo, por Alan, vulgo Alanzinho e Edson dos Santos.
Com a outra adolescente, o processo a violência foi de tal sorte que a promotora de Justiça descreveu os atos dos acusados como “vis e animalescos”. Dudu, que estava sentando ao lado dela no banco do ônibus, foi o primeiro a estuprá-la, em parceria com Jhon Ghendow de Souza Silva. A vítima, que era virgem até então, conforme comprovado em laudo pericial, foi imobilizada, xingada e agredida enquanto era violentada. Após o estupro, as vítimas foram retiradas do veículo por um dos seguranças, “sendo mais uma vez alvo de absurda humilhação e violência”, ressaltou Marisa Jansen.
Todos os atos descritos na denúncia estão comprovados por testemunhos e laudos periciais que comprovaram ainda a presença de espermatozoides nas roupas dos acusados, além de sangue e sêmen nas roupas das vítimas.
ASCOM/MP – Telefones: (71) 3103-0446/ 0449/ 0448/ 0499/ 6502
Fonte: MP/BA
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